domingo, 5 de dezembro de 2010

O Rio de Janeiro Continua Lindo!


O bordão de antológico samba do Gilberto Gil pega agora pesado? Bem relativamente, mas não como o transito usual entre os gostos diversos na moda, ou mesmo eventualmente entre propostas políticas: com um lugar tão afetivamente carregado, o distanciamento é uma arte ainda mais difícil. Os resultados das operações policiais militarizadas ali recebem várias coberturas televisivas com tomadas que poderiam sim nos tocar mais ou menos "de perto". Claro que as coisas nem sempre são como aparentam. Na tradicional adaptação da alegoria da caverna realizada por "Maurício de Souza", a inescapável analogia é entre as cadeias de televisão e as correntes de uma sofisticada escravidão. Hoje em dia até parece que nem precisaríamos aprofundar nalguma filosofia da História em especial para, notando os ângulos e interesses de cada veículo de comunicação, desenvolver consistentes suspeitas... Alguém, por sinal, duvida que a TV seja capaz de ditar (e eventualmente impor) comportamentos? Ou alguém duvida que um momento de bobeira diante de comerciais seja uma informação importante a menos? Mas outras narrações, até informando, ou lembrando, de conflitos históricos, são mais que importantes, mesmo quando em "contrapontos", e um pouco como os nossos movimentos cotidianos de alfabetização, ou filosóficos.


Algumas entrevistas ao menos fazem abrir olhos para alguns pingos nos is, como na própria TVE, o Roda Viva com Luiz Eduardo Soares – antropologo e ex-Secretario Nacional de Seguranca Publica, e inclusive de Segurança Pública do RJ, escritor dos livros Cabeca de Porco (com MV Bill e Thaide), Espirito Santo, Elite da Tropa (com Rodrigo Pimentel do BOPE) – fazendo históricos de onde esbarraram os projetos de política de segurança para o Rio de Janeiro (com Garotinho anunciando a sua candidatura à presidência, mudando a coalisão política) e para o país (com um pessoal barra pesada aconselhando o Lula a não chamar para si a tarefa mínima e finalmente acordada, pelo próprio Luíz Eduardo entre os governadores). Compensa conferir também essa sua expressão blogueira que tem muitos "momentos", também mantendo uma expressão articulada, até condizente com a "agitação cultural" do Roda Viva, atualizada e focada no reconhecimento de processos históricos ignorados pela TV e em tantas gestões institucionais.

Selecionei mais uma entrevista de fôlego e elucidativa (esta colhida de "rede social", por ente muito querida), um alerta tocante aos (pós-)conceitos flagrados na tv e finalmente um artigo elegante e sucinto a respeito das mudanças pelas quais seguimos no mínimo "torcendo".

3 comentários:

  1. foi uma boa postagen do senhor , um assunto bem interesante , pois na minha opinao devemos sim fazer e criar charges com a politica , pois assim é o nosso modo de falar-mos a eles do que nós humanos e cidadões prescisamos ,e na questão Rio de Janeiro eu tamben acho que o rio de janeiro continua lindo com seus pontos turisticos e outras coisas que tem de valor.
    foi uma ótima postagem !
    gabryell silva reinehr

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  2. acho que RIO é muito bonito mas a violencia estraga toda essa beleza do rio penso para que tanta violencia isso esta tirando toda a beleza desse ambiente

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  3. Puxa, muito obrigado pela polêmica, essa é a grande contribuição (descaradamente "valendo pontos", ficando portanto melhor uma identificação completa), mas sempre lembrando: a contribuição com os colegas com maior dificuldade para acessar é a que mais vale!
    o prof.

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