domingo, 29 de agosto de 2010

Se essa "moda" pega, o que será "o bixo"?



Na onda de comédia da TV aparece essa peça de bagaceirice funk, "gaiola das cabeçudas" com cânones da alta cultura dando conta de uns seus recados, inclusive. Nada de "segredos de liquidificador", pelo contrário, é fazer alarde, mas interessa a salada, a brincadeira, mesmo se tosca, com mosaicos culturais, para temperar humores, lançar à apreciação do pessoal, eventualmente produzir a própria peça, cênica ou cínica, de onda, de moda, ou musical, com nossos próprios diagramas curriculares. Pois pelo jeito é melhor irmos nos preparando...

Agora, se a preferência é por um "bicho" urbano (Aristóteles não comparou a Polis a um tigre?), sondar o que, e principalmete como, se conhece dos cenários urbanos pelos seus cantadores, uma lira paulistana recomendável é a série em fime "mapas urbanos" entrevistando gente que tem um bom nome na praça a respeito.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Fazendo gosto do questionamento, na aprendizagem

O racionalista promove insensivelmete às "satisfações" aproveitando dos mais justos desfrutes? O sujeito, que pensa nos outros sem ser mal agradecido, apresenta planos para a sua morada, se articula? Ensaia nalgumas atividades às seguintes, caprichando nos seus momentos e nas publicações dos planos - "de cadeira", urbanidade e educação?

Falar "de cadeira" é tratar da própria cancha, com conhecimento de causa.

São questões que parecem transbordar nossas páginas, mas apontam às ferramentas do lar em matéria de formação, ainda que a resposta inicial pareça óbvia... "o racionalista" aqui é apenas um personagem genérico: poderia ser levantado com mais profundidade no cenário da Filosofia, sem maiores dificuldades, contrastando com o empirista, mas aqui ele mais parece um pensador hedonista, referido para "dar pano prá manga", pelos ensinamentos do juízo.

Polígrafos são origem do "recorta-cola"?+atualidades

Viva a tecnologia da inteligência, a aprendizagem do pulso concatenado com o olhar e o pensamento, se expressando com todas as letras, de encontro a pareceres e correções, mobilizando os recursos a favor, que sejam sempre bem-vindos... mas engambelar empurrando "gato por lebre", recorte por ficha temática é tiro no pé da nossa verdadeira centopéia escolar, no lugar de ganharmos tempo buscando os passos a acertarem práticas de aprendizagem nas situações, tão reais como enviesadas, que se atravessa nos dias que correm. O trânsito de informações da matéria que o professor organiza pelos polígrafos e blogues, ditados-exercício e quadros-paredes, verdes ou brancos, em cartazes ou esquemas de agenda de atividades finalmente podendo contar com acessibilidades biblioteconômicas bem mais razoáveis, inclusive, precisa ser alimentado com destaques em passagens apresentáveis enquanto considerações estabelecidas, como aquelas tão encontradiças por algumas contra-capas ou orelhas de livros passíveis de composição entre nossos componentes curriculares (acontecimentos escolares). Algumas leituras situam achados que estávamos mesmo necessitando, como idéias queridas cujo endereço não sabíamos ser justamente um autor que estávamos "pulando" (o historicismo de Dilthey, no entroncamento da Sociologia com a Filosofia, que Ghiraldelli Jr. situa (em bancas) e vamos apontar em breve, no caso) pelas tabelas de conteúdo da história das idéias educadoras, filosóficas e etc.

Nosso veículo registrando sintonia anuncia acontecidos e acontecimentos vindouros numa esquemática a dinamizar (atualizar, aliás) os próprios planos escolares, e outra atividade em conexão roteirizada é a Olimpíada de Filosofia do Rio Grande do Sul, justamente fazendo questão: "É preciso saber viver?", e imprimindo decisão de atuar na expressão de "O que nós precisamos Saber para cuidar da vida?", temática comum à promoção de nossos estudos, debates e mapeamento de saberes, em distintas formas de atividade e expressão artístico-cultural, a ser celebrada no encontro de Escolas públicas e privadas "de maneira a divulgar o trabalho de cada escola e construir um ambiente propício à reflexão filosófica em diálogo com as demais áreas do saber" (setembro tem etapa regional e outubro culminância, estadual, das atividades). Encontros são estímulos que estão na origem de nossas composições, e estaríamos em plena estação de "apresentação de resultados internamente na escola" para a inscrição, de até 3 alunos por turma participante, à Olimpíada em que nos presentificamos pretendendo o exercício prático e expandido dos objetivos mais amplos e conjugados das próprias turmas e de suas delegações.

Ótimo, mas nossa esteira de montagens estéticas e cognitivas, verdadeira "tela de trabalho" comum por aqui promovida pretende seguir publicando conversas sintomáticas, além de fazer aquele "rebatimento" de pérolas que a literatura (inclusive ficcional, de Josué Guimarães, no caso "a seguir", em www.brincosdeorelha.blogspot.com) registra.

domingo, 15 de agosto de 2010

boa disposição e inclinações, desejos e "gosto": ética e estética

Problematizar e somar aos registros comunicáveis de posicionamento e partilha ou debate, às trocas e circulações de materiais levantados para um refino de bagagem cultural (eventualmente informado por idéias filosóficas e eventualmente informando professores dos aprendizados em questão mas sempre visando objetivos e avaliações plurais em critérios articulados) - entre momentos "bem bons" e os "constrangedores" ainda habilitamos atitudes formadoras e hábitos culturais correspondentes em relações qualificadas?

O conhecimento qualificado, como sendo para todos e altamente satisfatório com respeito a preferências e necessidades, quarda relações com a moralidade dos convivas "na arte" ou além?

Narrativa e informação indicada: "Ratatouille" (cinema de animação) + última postagem na mandalagibi

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

inspiração e fôlego na resistência cultural


Ocupações joviais e contestadoras que proliferaram após a queda do muro em Berlin, conhecidas como Squatters, inspiraram outras tantas pelo mundo. Uma delas, a "ocupa-que-se-cria", é hoje habitada com aquiescência dos proprietários, mas ainda uma casa de cultura de resistência, a Ksa rosa, onde os moradores são gestores de espaços, confeccionam-se bolsas e oficinas, também operando institucionalmente com a recém fundada Associação Gaúcha pela Democratização da Cultura e da Comunicação numa dinâmica de partilha de conhecimentos que cresce inclusive na cultura digital. (blog de origem da fotografia: resistência anarcopunk)

entrém-muros: uma oficina

Além dos muros da escola, mas abrigados numa ocupa-que-se-cria-ação urbana à capital gaúcha, uma chamada, um refresco no frio, um chocolate e a prosa apresentando uma avaliação estética a se modular num salão musical e literário com Daniel Cejas, de mais que hipóteses sedutoras e dependências sensíveis, interesse concreto e atualização viável sem perder companheiro pela mesquinharia alheia (utopias...) nem passar a mão na cabeça transbordando de titicas porque lhe fizeram os ouvidos de pinico e outras coisas, mas gerado uma referência bem mais nítida e expressiva da dignidade que pode ser tão invejável... inclusive quando se encotra naquele passo/ritmo mais lento que o da tartaruga, que é o da Filosofia (para não falar de quando é a ação direta que funciona, operando em ramos de atividade bem situados na produção do ser societário "humano", num projeto humanista e popular - até mesmo anarquista, na medida em que pretendamos transformar umas "quedas de braço" que nos travam muitas relações em mais do que exercícios de poder - alterando mesmo os modos de fazermos dos bons juízos sobre as pessoas e os seus vínculos, ao longo do tempo, de um critério de avaliação por conhecimentos "portados" para um de potencial de aprendizagem na libertação de níveis até relativamente arraigados de preconceito, ou ao menos dos gestados pela covardia de equívocos e temores fomentados entre "pizzas" politiqueiras financiadas por agentes do capitalismo internacional).

Imagens? Visitantes as registrarão, mas as palavras seguem nas agrupações tratando de referenciais humanos, parcelas da nossa inspiração, e das nossas próprias atitudes, vias de fato, ações, metodologia, com a mesma objetividade com que pegamos algum guarda-chuvas emprestado, ou "filo" uma refeição, ou preparo uma bagagem para viajar, ou apanho umas obras para a difusão da prosa cultural, entre outras peças dialógicas, desenvolvendo padrões mais ou menos notáveis e mais ou menos discretos e elegantes, enquanto o bom do letramento segue sendo poder conceber como um outro (colega ou próximo, douto ou querid@) pensa, através de veículos, precisamente, de comunicação, de idéias, mediações, pronúncias, palavras.

"Eu quero paz e arroz, amor é bom e vem depois", cantam os gênios de Jorge Ben Jor, pois se vale declarar desejo na santa calma da hora serena, a tranquilidade oceânica do pacífico e estóico povo da vila em lutas, amor é bom e vem depois do arroz e feijão, dos senhores caldos em boas ondas onde um troco a mais não faz mal e próximo às bancas desfrutando recordações até os talos das verduras na troca de experiências sintéticas e orgânicas, de palavras espirrando e derramando sonoridades ou ressonâncias diversas pelo enredo dos encontros em itinerância urbana.

Havia chegado junto ao chegado em contracapas e conteúdos informativos de estéticas musicais para a puxada reflexiva do tema instaurando desdobramentos (discernimentos analíticos) quando se queriam exames pontuados sinteticamente e estabelecendo o exemplo pedagógico de bom ajuizamento. O nexo, legal, toca às valorações notáveis e às notadas pela palavra, pelo entendimento (que pode ser ou não ser confrontado ou "enriquecido", na sua composição "equilibrista" (estalando de translucidez), mas suspenderíamos um rolo da sensibilidade sem o convívio atento aos posicionamentos que se desfiam nos enredos da aprendizagem e de cada conhecimento - que é, sabidamente, uma arte. Tem sentido que as análises sejam muito mais diretas ou sucintas que as próprias sínteses ligando os pontos estabelecidos das qualidades destacadas.

Valores estéticos encontram-se em produções bem mais diversas do que suas próprias técnicas, como em telas inteiras de pintura elaboradas nos fogos cerrados de regimes "de exceção" e regras, de trabalhos e estilo, obras significativamente evocadas. No tocante ao trato com a educação das crianças (tão sensíveis ao que se apresenta musicalmente...) também é viável apontar valores "básicos", entre os exemplos de excelência e de pobreza. O exemplo adiantado foi o d"as quatro estações" de Piazzolla: o que não diríamos, com certos tempos, ou calaríamos mais fundo, como que independentemente dos próprios "caminhos das influências" ou de informações menos racionalizadas, mesmo menos cientes dos significados eventualmente embutidos nalgumas de tantas relações de afinidade e semelhanças tão presentes em produções miméticas e artísticas das nossas vidas culturais? O projeto está lançado e envolve o trato com artigos literários e contrastes comunicativos e poéticos. Foi muito rápido, mas agora temos duas longas semanas de espera...

Enquanto isso a criança com que ainda moro assiste desenhos atrozes que vamos comentando conforme o interesse na sua matéria narrativa, mas oxalá mais atentos à estética. Os afluxos de consideração e valorações - justas e "infantis" - por crenças, imaginação, suposições e intuição-como-faculdade-da-sensibilidade (só para resumir definindo), ou mesmo atitude expressa e pronunciada, explícita ou profissional, bem podem convir marcando posição em relações formativas mais familiares, ou tribais, solidárias ou sociais. Sem esquecer que elas também se vinculam a tradições eventualmente maiores que os próprios fenômenos das experiências isoladas ou de momento. As tradições costumando se arvorar em sabedorias, ainda podem dar parecer, "a conhecer" em boa hora, liberando outras sapiências, artes, expressivas consciências naquele sentido humanista, contextual, e ambientalista, em que escrever a própria história é ação a se empreender com gestos, saliva, risos e lágrimas. Se suas trajetórias e interpretações versam de nós mesmos, será por incluírem aquelas encruzilhadas em que nos educamos e aprofundamos, segundo as quais “a História” teria sido escrita “pelos vencedores”, quando "vivos" são os que sabem “escrever” a sua própria vida, contar, mexer com o corpo do imaginário, o cosmo de universos narrativos, a poética de uma linguagem concreta e as linguagens do poder mais certo e popular. Incluindo políticas utopistas, quem sabe, que vinham pulverizadas nalgum futurismo?

Será possível


Há desdobramentos de "jardinagem alimentar", na entrevista em blogue irmão www.mandalagibi.blogspot.com

Fonte: www.mobilizadores.org.br

A conversa com Claudia Lulkin, tocante aos cuidados com a alimentação através da própria Terra, abre um leque importante de considerações educativas e ambientais que, notando pouco em minha matéria escolar de Filosofia, vou buscar até como referência de harmonia com a natureza, ou ao menos registro de sintonias que se restabelecem, grande “xis de questão” a aparecer e nos desafiar nas tantas esquinas de nossa História. Entusiasta, sustentar essa proposta como linguagem ambientalista no cotidiano me parece “tudo”, tudinho!