terça-feira, 20 de julho de 2010

Blogue: uma inscrição no currículo urbano ou economia de correio eletrônico?


Importa é frequentar, e que a ficha caia em campo, sob uma guarda pública, publicar. Se as camadas textuais da idéia expressarem vozes coletivas, lidarem com o imaginário, ótimo, nível escolar.



Tendo acessibilidade diária à internet topamos com pencas de referências não só gráficas, bibliográficas e audiovisuais, mas referenciais humanos, entes queridos que dão uma letra, um sinal, uma informação, uma indicação, que eventualmente integra matéria de estudo, ou é projetada num paredão de sala de vídeo.



Arte ou urbanismo, como o recorte da conversa com uma funcionária pública por dentro da história das construções urbanas e seus estilos em correlação aos planos diretores e de desenvolvimento “ambientais”, musicalização ou entendimento coletivo já entre quatro paredes, na canção de Móveis Coloniais de Acaju “Lista de Casamento” e entrevista oportunizando tratarem de identidade coletiva e processo criativo, digamos, nas áreas de pré e pós-produção de repertório. Tal roque flagrado da própria TV, qual reportagem de passeio urbano ilustrado, são uns poucos exemplos do que se pesca e recomenda para alguns, mas na alta eventualidade de virem a calhar para as turmas médias ou normais, de chegados e de educadoras e educadores futuramente profissionais, registrar é preciso, e estas e outras efervescências blogueiras podem servir como nosso balaio, ritmando "notáveis" acontecimentos curriculares.



Se “existe a outra” efervescência? Há pistas dela, sim, como filha das fichas de leitura, declarações de professor (Paulo Ghiraldelli Jr.) flagrado no instante do estalo aos youtubes (vamos levantar e alinhavar suas colocações tocantes à liberdade e educação, etc.?!), assumindo a própria voz como de quem se reconhece socialmente, lidando com atualidades na matéria de humanidades pela filosofia, propondo cursos, sortes, institucionalmente e também escrevendo livros como “Introdução à Filosofia” que logra uma cronologia abrangente e com vários momentos palpitantes, que poderíamos estar aproveitando no desenvolvimento das montagens curriculares, como o material de certo professor de Limeira, também no estado de São Paulo, cujo texto já vem inclusive segmentado em lições de curso tocante à linguagem e referenciais basilares dos alertas filosóficos que se registram para cá e para lá do famoso “costas-largas” que inaugurou a mania de registrar, como se sabem, as falas mais ou menos questionadoras sobre o conhecimento.



Aqui pegamos mais leve, tocamos texto, sobre parcerias serem ou faltarem, mas os sumiços e distanciamentos dos outros também impõem que nos toquemos, batamos o caldo das letras de toque e troquemos atualidades na malha urbana e eletrônica, trans-metropolitana. Hoje, dia do amigo, real e virtuais desenharia essa fulô do dia da semana, de pétalas com pás de conexão, de letra, canção, metamorfose e paródia (de Noel Rosa) “O orvalho vém caindo, vem molhar o “meu chapéu”, e as estrelas sumindo, vão cantando aqui no cé-éu, tenho passado tão ma-al, a minha cama é uma folha de jornal”. Salvem diários de bordo de leitores, saudações libertárias, força&luz, etc.