quarta-feira, 24 de novembro de 2010

inspiração e espirituosidades

Sobre notas qualitativas e conceituais, nas próprias palavras, é que se edificam as tais novas composições e atividades que se reflitam enquanto contrução condizentes com querências querendo, desejos interessados, expressões volitivas comprometidas na tradução prática e urbana, culta e estudantil, que incorpora tradições nos letramentos e dialoga com as demais, nas ações do dia-a-dia - onde mais insuportável que uma autoridade se desculpando o tempo todo pelas trapalhadas (ou gente explicando as próprias piadas) é quem nunca admite falhas se retratando e mudando desde as próprias opiniões às boas maneiras de atualizá-las (ou de se expressar ainda mais "à altura" do que pretendam, no seu melhor espírito de equipe efetivamente partidária de realizações de lavar as "almas" mais exigentes).

Ops! - muitas aspas não populares para diluirmos, calmamente, com poesia e nossos dedos de prosa citada (da língua estrangeira moderna). Mas ainda voltamos aos termos de uma educação physica em frequências fabulosamente comprometidas. Quem tem memória fraca até para nomes (dos que mal se apresentam em aula) também não guarda as calorosas e quiçá vitais brincadeiras abrindo possibilidades e caminhos do pensamento, de modo que compenso colecionando de redees sociais mesmo "pérolas" tocantes às polêmicas que lhe são familiares, às relações afetivas e efetivas na aventura do desenvolvimento humano tão atravessado de tragédias alertadas por presenças carinhosamente recordadas por suas letras "figuras" (para além do terror "burocrático" de um fantástico Kafka, e até a Filosofia de Walter Benjamin, interpretando artes e tecnologias "de ponta", por onde e para onde caminham humanidades (ou não), os românticos Mary Shelley, Poe, Baudelaire e William Blake, entre outros inspiradores de socólogos e mesmo historiadores, como um dramaturgo Brecht, queremos um dia citá-los com maior (e inimitável) "elegância", seguir no aprendizado que alterna as pessoas do teatro como as de letras, as letras de ciências como os apresentadores de artes e assim por diante, mas sem maior monstruosidade, sem desumanizar tanto, despolitizar tanto. Estou lembrado da prioridade da autoridade que guardo, e da dívida ante o lastro histórico de conhecimento-currículo promovendo (ou orientando a) consequentes mobilidades sociais, ainda que recuse algumas "heranças profissionais" de cultura e seja tratado um pouco feito um "palhaço" vira-casacas - sequer se dignando a desdobrar uma erudição de álbum de figurinhas para suas turmas.

Segue então uma relevante tiração de onda de supostos tipos sociais profissionais, não do mais ordinário "advogado do diabo", mas de uns e outros "médicos da alma", a título ao menos de reparo na importância da linguagem "social" (quem negaria a validade de pesquisá-la, e mesmo interpretá-la, entre estudantes e analistas?)

Psicólogo não adoece, somatiza.
Psicólogo não transa, libera libido.
Psicólogo não estuda, sublima.
Psicólogo não dá vexame, surta.
Psicólogo não faz fofoca, transfere.
Psicólogo não tem idéia, tem insight.
Psicólogo não resolve problemas, fecha gestalt.
Psicólogo não se engana, tem ato falho.
Psicólogo não muda de interesse, altera figura e fundo.
Psicólogo não fala, verbaliza.
Psicólogo não conversa, pontua.
Psicólogo não responde, devolve a pergunta.
Psicólogo não desabafa, tem catarse.
Psicólogo não pensa nisso, respira isso.
Psicólogo não é indiscreto, é espontâneo.
Psicólogo não é gente, é estado de espírito.

Um comentário:

  1. http://www.youtube.com/watch?v=0XifYy3Ihv0&NR=1
    olha esse video ai sor. é a continuação DO GAIOLA DAS CABEÇUDAS.
    saudade de ti...
    eu era da 307 o Fernando Flores.
    tá lembrado?
    abração sor.

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