terça-feira, 5 de outubro de 2010

Fontes e Referências no Caudal das Comunicações

Uma expressão de linguagem articulada, cursiva, lógica, desejável, pede alguma regra, algum caminho em que possamos discernir "erros" e "erros" que contribuem à aprendizagem curricular, social, narrável, ou melhor ainda: argumentos. Pois nos "exercícios" da argumentação promovem-se pensamentos digno de sua história e de cada cifra. A arte de situar e/ou formar, desta prática, as matérias de estudo e conhecimento, foi tradicionalmente (remonta-se a ela via Aristóteles e Sócrates) chamada de dialética (antes mesmo desta "disciplina" ser lançada como modelo de análise das dinâmicas da História mobilizadas através dos conflitos de interesses e idéias, esquematizado num teorema notável da modernidade histórico-filosófica (também basilar a vertentes socialistas de pensamento e Ciências Sociais): "Tese X Antítese, interagindo ao longo dos tempos, desenvolverão (criarão, da contradição, um nova solução:) uma Síntese").
Um mais belo conceito na praça, pelos estudos (e/ou de estudos), não anda só, nem “em bando” (feito listagem anexa) como outrora? Sua inserção social enreda muita recordação partilhada, experiência memorável, de um trabalho que não esqueceu-se da aventura, da criação do destino, que lhe constitui e motiva, orienta e dirige. Cada sessão como esta, navegante, apontará, até contatando, dialogando, boas páginas de um ramo de oficinas e domínios de acontecimentos curriculares: matéria, da que já "está no gibi" ou disponibilizada noutro formato, pela rede (como este pequeno desenho animado incluindo tantas loucuras que se fariam na desenfreada busca por felicidade), para um banho de filosofia, ou ao menos de mensagens que evitem aqueles balcões de apostas de umas espertezas em debates "políticos" desenfreados que não faltam na inteligente internet. Lembrando: as bibliotecas seguiriam maiores tesouros com seus baús de jóias, suas estantes-fonte(s) viabilizando levantamentos sucessivos de "safras" (épocas), escolhas e composições registrando a trilha de um pensamento informado por cada (integrante e) leitura (no seio de um coletivo ou grupo). Como na vida, se alguns termos causam alvoroço, aproveita-se para desenvolver os mais preciosos pingos de calma nesta hora e depois consultar um bom “amansa-burros” (dicionário). Também nossos artigos de hipertexto e contexto digitais oportunizam belas composições (conforme alternam-se sequências de palavras-chave na iniciação a um navegador, por exemplo) e leituras – novos instrumentos não desqualificando as produções com picaretagem e “mitologia” soltas, e assim tampouco perdendo o fio da meada de um exercício de concentração que só certos livros ofereceriam. Leio séries de artigos e remonto algumas conjunções textuais que me fazem pensar num acúmulo útil para esta nossa esteira-e(letrônica) letrada, para a formatação de peças seriadas, colocar um compasso, segmento textual, de discurso, contíguo a outro, visando o leitor – principiante ou já por dentro dos pula-pulas para os materiais que lhe interessam. Nossa venturosa sistemática envolverá, assim, procedimentos tão diversos como os de vasculhar as árvores de nossas próprias pastas eletrônicas e físicas, passando em revista e compondo trabalhos.

A propósito, estas linhas se pretendem igualmente endereçadas a colegas, professores, estagiários e comunicadores interessados “em geral”? A pessoas tanto bem educadas, portanto, como às incompletas e carentes (como eventualmente também o seríamos?), digamos. Será calcanhar-de-Aquiles do nosso programinha de pesquisa educativa ou ponto de apoio arquimédico para o desenvolvimento de um seu projeto editorial? Oxalá!: Se incrementarmos para valer, deste ou daquele ponto-tronco de partida, do valor dito agregado ainda extrairemos, ou não, novas essências de futuro para a farmácia/cozinha filosófica, da alma. Compreendendo que eu não pretenderia substituir a leitura dos autores canônicos, mas no máximo prepará-la, espero tirarem proveito, e que sugiram links. Há riscos maiores nos modos como notamos sendo empregadas “linguagens” em nosso meio, que devemos examinar mais, adiante. Por hora esta forma mista de instrução já parece como apoio adequado de trabalho (de um possível novo “gibi da Filosofia” ou de seu quereres, sua vocação, vontade inata e desejo de aprender, das racionalizações em curso e de respectivas notícias e afins), naturalmente que entre outros “da casa” (para crianças, pesquis(ar)emos, e no caso de um professar para o ensino médio, minha colega de http://www.pensareedu.com/ indica mais um curso do célebre Ghiraldelli Jr. , Paulo, e também o que assistimos de vídeo em castelhano (espanhol latino-americano) da Argentina, para quem já se dispõe às graciosas aventuras em língua estrangeira/vizinha, uma referência de inserção da conversa de Filosofia em plena TV aberta). Para que nossas mensagens configurem cultura útil, fonte, entretanto, não (?) basta relacionar casinhas do ramo eletronicamente acessíveis, atualizando recortes com destaques situados, comentados e apresentados em frequências equilibradas de pensamento como gostaríamos tanto de acompanhar nossos estudantes fazendo, precisamos ainda atualizar os arranjos relançando os conjuntos através de novas questões em destaque – e que não são novidade – para estas telas-e de ensaio e os murais, eletrônicos ou não (como se propõem atualmente as atuais Olimpíadas de Filosofia, promovidas por comunidade de investigação de Filosofia Para Crianças).


Encontrando correntes favoráveis nem se necessitam de maiores malabarismos - se não para marcar os caminhos da descoberta e listar materiais para o canteiro (ou cancioneiro) de obras (da inteligência), de suas primícias, seus estabelecimentos, ou princípios articulados de expressão - no caudal das comunicações.

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